segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

E fim!



Acordou de um pesadelo cansada, um sonho triste, uma história que ela não pagaria pra ver. Ele não estava lá. Nunca esteve, senão em sua esperança fugidia. Apenas um drama, como outro qualquer. Uma história contada em novelas mexicanas, com personagens tão estranhos, tão alheios...
Risos e dores.
Um triste final feliz.

-Te





Eu te guardo aqui no peito.
Eu te espero chegar.
Eu vejo aquela tarde de sol, e ainda sinto teu gosto na boca.
Teu cheiro na pele.
Tua alma na minha.
Mãos que me lavam, braços que me sustentam.
Esse espaço entre os seus dedos...

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Lifehouse - You And Me



Querer

Não, eu não quero vingar-me
Não, eu não odeio
Eu até tento alimentar essa raiva regada de desprezo, mas sou tão maior que isso...
Tão melhor
Eu não quero saborear um prato frio servido em uma pedra de gelo
Eu quero é comer bem quente, queimar a língua
Eu quero oferecer todo esse querer tão bom, e meus sorrisos, e minhas lágrimas, e minha força, e meu cantar...
Eu quero te dar essas mãos cansadas, e tocar teu rosto, e tua alma, e tua vida
Mudar teus dias iguais e colocar nesse teu rosto aquele sorriso tão bom...

Olhos de Vendaval


Olhos de vendaval. Riso de solidão. Aquele riso e aqueles olhos o perturbam imensamente. Ele não sabe lidar, não pode entender, não consegue enfrentar.
São olhos de carne, de um sangue que pulsa, que brota, intenso, em forma de vida, que cala suas palavras.
São mãos que escrevem bobagens, que fazem bobagens, que pensam imensidão. São mãos suaves demais pra serem toleradas por ele. Ele, que é tão bom. Ele que é tão mal. Ele que não pode fechar os olhos e enxergar.


Estar


 

Suave... Como o mar... A brisa, o vento louco... Pedras, areia gelada que aquece...Leve...Beijo roubado, nada a dever, apenas estar... Almas, corpos, carne, pêlos, poros... Saliva, línguas e dentes...
Livre... Como dançar... Como gostar... De olhar... De ouvir...Calar...
“Kiss of life...”
E teríamos tanto mais a falar... Tanto mais a viver...


Você

Você
Que mora na rua da minha saudade
Na rua da minha vontade
Na sombra dos meus anseios
No véu do meu desejo
No calo da minha sede
Nas cordas do meu violão...

Você
Que me desafina a voz
Que me apressa os passos
Que me aperta a fome
Me devora o sono
Me estilhaça os ossos
Esbugalha os olhos
Me cala a boca...e a voz...

Você
Que mora nas páginas dos meus livros
No espaço entre as palavras
Nos contos que não escrevi
No fundo do meu espelho...

Você
Que permanece mudo dentro daquilo que nunca tive...mas seu silêncio grita...
Você que ergue paredes invisíveis
Que tinge de rubro o meu chão...