domingo, 27 de fevereiro de 2011

Olhos de Vendaval


Olhos de vendaval. Riso de solidão. Aquele riso e aqueles olhos o perturbam imensamente. Ele não sabe lidar, não pode entender, não consegue enfrentar.
São olhos de carne, de um sangue que pulsa, que brota, intenso, em forma de vida, que cala suas palavras.
São mãos que escrevem bobagens, que fazem bobagens, que pensam imensidão. São mãos suaves demais pra serem toleradas por ele. Ele, que é tão bom. Ele que é tão mal. Ele que não pode fechar os olhos e enxergar.


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