terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Tchá Tchá Tchá



Soldier Of Love

Lay down your arms and surrender to me
Oh, lay down your arms and love me peacefully, yeah
Use your arms for squeezin' and please
I'm the one that loves you so
Oh there ain't no reason for you to declare
War on the one who loves you so
So forget the other boys 'cause my love is real
Come off your battlefield
Lay down your arms and surrender to me
Yeah, lay down your arms and love me peacefully, 
Use your arms for squeezin' and please
'Cause that's the way it's gotta be
The weapons you're using are hurting me bad
But someday you're going to retreat
'Cause my love baby is the truest you've ever had
I'm a soldier of love that's hard to beat
Lay down your arms and surrender to me
Lay down your arms and love me peacefully, yeah
Use your arms to hold me tight
Baby I don't wanna fight no more 
Oh baby, lay down your arms 
Please baby lay down your arms


Casal à beira do Rio Sena - Paris

 por Bárbara Camozzato Rabelo.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Cuida!






Guarda!

Eu te guardo aqui no peito.
E te espero chegar.
Eu vejo aquela tarde de sol, e ainda sinto teu gosto na boca.
Teu cheiro na pele.
Tua alma na minha.
Mãos que me lavam, braços que me sustentam.
Esse espaço entre os seus dedos...
Me manda esses sinais mas não entendo o que me dizes.
Se fogem ou procuram seus olhos, é palavra muda em minha boca
Tira meu escudo e te descobre.
Deixa-me ver-te.
Deixa-me estar, um beijo só.
Guarda! que foges de mim, e podes não voltar.
Não te percas na longitude da minha sombra.
Escuta,  que vou! Em um dia de sol, uma tarde nublada, uma solta primavera, outros passos, me vou...





A fotografia foi tirada no Jardim Botânico de Paris. Ao caminhar, me deparei com a solitária senhora, em meio as flores, observando a vida passar. Me pareceu oportuno associar a imagem ao poema.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Somewhere, a woman lost...



    Fiz essa foto em Paris, em julho de 2012, plena Champs-Élysées. Me chocou muito pela dramaticidade da imagem, da situação da desconhecida mulher, que aos pés dos passantes, envergonhada de sua miséria, se atirava ao chão buscando esconder seu rosto. Diante de minhas lágrimas, eu ouvi: "existe o drama ou é só encenação?".
   Não sei a resposta, mas como tantas mulheres muçulmanas que são jogadas no mundo à sua própria sorte, senti uma profunda dor por ela.

A Boca da Verdade




         Na verdade, ela nunca deixou de querer, de gostar, de sonhar. Na verdade, ela nunca deixou de acreditar. É mais fácil acreditar em deuses a ter fé nas pessoas.


     Então ela se cobre de areia, e pra seguir mais ou menos lúcida, ela finge esquecer. Finge esquecer que deve fingir. Que deve ser alguém que não é. Mas ela não consegue viver no faz-de-conta. Falta paciência. Muita paciência.
 Cega os poros. Curte o couro. Cala os olhos. Embriaga a voz.

Parece querer, parece gostar. Entristece os ouvidos e caminha.